Rachel Zegler, protagonista do live-action de “Branca de Neve” da Disney, conta que enfrentou uma crise de saúde mental após o fracasso do filme.
Em uma entrevista recente à revista iD, Zegler contou que desenvolveu sintomas de depressão e ansiedade.
Ela precisou voltar a morar com os pais em Nova Jersey e iniciar um tratamento com medicação psiquiátrica.
“Eu simplesmente não estava funcionando”: a crise de saúde mental
A situação foi tão intensa que ela chegou a dizer que “simplesmente não estava funcionando como pessoa.”
Segundo a atriz, a ajuda de seu psiquiatra foi crucial para sua recuperação. Começar atomar medicação para ansiedade também teria sido um “divisor de águas”.
O uso de remédios para problemas de saúde mental é cada vez mais comum no Brasil e no mundo.
Apenas no período entre 2022 e 2024, o número de pessoas usando esse tipo de medicamento no Brasil aumentou cerca de 18,6%, segundo pesquisa dasSandbox.
A Brasil Paralelo investigou a indústria desse tipo de remédio e sua popularização com o documentário A Fantástica Fábrica de Sanidade.
A Volta por Cima: rejeitando a “mentalidade de vítima”
Hoje, Zegler diz que está em uma fase mais tranquila e busca reconstruir sua confiança rejeitando o papel de vítima:
“Acho que a mentalidade de vítima é uma escolha, e eu não a escolho. Também não escolho a maldade diante disso. Escolho a positividade, a luz e a felicidade.”
Atualmente, ela está estrelando o musical “Evita” no prestigioso West End, em Londres, e sua performance tem sido ovacionada pelo público.
O desastre de “Branca de Neve”: fracasso de bilheteria e de crítica
O live-action de “Branca de Neve” era uma das maiores apostas da Disney, mas se tornou um dos maiores fracassos comerciais e de crítica dos últimos anos.
O filme teve um faturamento global de US$189 milhões, aproximadamente R$973 milhões.
A arrecadação ficou abaixo do necessário para cobrir os altos custos de produção e marketing.
A reportagem afirma que isso resultou em um prejuízo confirmado de R$747 milhões para a Disney.
A produção de foi cercada por controvérsias. Críticas sobre a escolha da atriz Rachel Zegler, mudanças na história original e nos Sete Anões também geraram intenso debate online.
O termo woke foi utilizado por críticos para classificar a adaptação. Acusavam o filme de se distanciar do clássico por motivações ideológicas.
No IMDb, uma das principais plataformas de avaliação de filmes do mundo, o longa conquistou a nota de apenas 2.0, uma das piores da história do site.
Fonte: Brasil Paralelo